Uma experiência em torno das obras de Hilma af Klint pode ser vivida no Museu Fotografiska, em Nova York este mês. Em forma de realidade virtual, essa “jornada cósmica”, como descreveu o curador Daniel Birnbaum, ocorre dentro de uma construção em espiral que remete a um templo, como desejado pela artista na idealização das obras exibidas, datadas de 1915.
Na exibição é possível ver círculos concêntricos em meio às suas obras e pássaros voando. A experiência traz outras percepções até o desfecho que simboliza a “consciência espiritual e reencarnação”. Por esse aspecto, Hilma tornou-se um ícone dentro da Antroposofia – método de conhecimento do ser humano desenvolvido por Rudolf Steiner, de quem foi companheira de estudos.
O legado de Hilma af Klint
A experiência é resultado da divulgação tardia de seu trabalho, um pedido feito pela própria artista, que permitiu que sua produção fosse acessada publicamente somente 20 anos após a sua morte (1944). Ela acreditava que o mundo não estava pronto para entender seu trabalho.
O conhecimento dessa artista pela Arbre ocorreu através da Antroposofia, que permeia nossa filosofia. Sua arte visionária inspirou a criação de uma linha de bolsas que trazem bordados os desenhos de flores de alguns de seus quadros. Uma homenagem a quem deixa um legado que toca em aspectos tão profundos, que vale a muito a pena ser conhecida!
Fonte: Fast Company Brasil
Leia também: